segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sempre odiei o "elogio" gata.
Não sei se é elogio...alcunha, o fato que nunca gostei muito.
Qdo tal gracejo surgiu já era mais que adolescente.
Já tinha uma certa militância, já era chatóide.
Bem, se tem gente que me acha chata hoje... imagina, qdo estava plena de minha convicções, ou melhor, formando-as, o cú pra conferir que era.
Não gostávamos da alcunha, pois era "bestificar" gente.
Além do que, sempre fui uma pessoa cão!
Carente, dependente... só falta abanar o rabo.
Hj em dia que tenho gato q entendo um pouco melhor.
Me reporto a tal gracejo por dois motivos.
Um pq um dos chefes do grupo de pedal me chamou de gata um dia e saí com o pobre rapaz nas costas. Pobrezinho, me pegou num dia atravessado. Peço desculpas de público.
Outra que, saindo de uma festa, as tantas de la matina, dormi de botas.
As botas salvaguardaram minha honra... mas no dia seguinte, os presentes em meu lar, dois amigos e patrão, por horas tiraram sarro de minha cara.
Fui chamada de gata de botas, de uma forma tão gostosa e carinhosa que, pela primeira vez, não fiquei incomodada com a tal palavra.
Todo o fim de semana lembrei da besteira da bota.
Rendeu várias brincadeiras, com pessoas diferentes.
Sei que um certo galã veio salvar-me de uma ressaca esquisita e, nem precisei de botas pra ele se portar bem...
Pena que ele não é quem eu gostaria de chamar de gato... é, a vida tem dessas!
Nessas, fiquei pensando... Caetano, Marina ou Rita Lee??
Desfrutem
M

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